O Orixá sincretizado nos santos católicos, como São Jerônimo, São João Batista, São Pedro, podemos identificar este Orixá com algumas características, segundo as suas falanges:
Dadá: Vem em vibração com Nanã, Oxum e Iemanjá. Mostra-se sempre muito ativo e procura estar pronto para tudo e para todos. Aprecia as cores azul e roxo. Se apresenta em sonho com uma coroa cravejadas de búzios;
Afonjá: Vem em vibração com Oxalá, Iansã e Ogum. Mostra-se elegante, obstinado, empreendedor. Não costuma perdoar o inimigo. Muito consistente em suas opiniões. Aprecia as cores marrom e vermelho. Carrega consigo um talismã, pode ser uma pedra, uma ferramenta de corte, herdado de Iansã;
Podemos resumir que o arquétipo associado a Xangô está próximo do déspota esclarecido, aquele que tem o poder, exerce-o inflexivelmente, não admite dúvidas em relação a seu direito de detê-lo, mas julga a todos segundo um conceito estrito e sólido de valores claros e pouco discutíveis. Sempre buscando muito conhecimento, torna-se extremamente intelectualizado. É variável no humor, mas incapaz de conscientemente cometer uma injustiça, fazer escolha movido por paixões, interesses ou amizades.
Xangô é
o Orixá julgador, destruidor, inteligente, impulsivo, violento. Representa o
poder transformador do fogo, é o padroeiro dos intelectuais e artistas. Seu
número simbólico é o doze, assim como doze são os ministros, Obas, de Xangô.
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